Numa manhã vazia me disse, entre lençóis,
que me queria toda, e isso incluía minha ausência.
Que éramos (per) feitos um para o outro, mas que perfeição não era com ele.
Que não se reconhecia mais em nós, mas que só em mim se achava.
Que o nosso amor era bonito de doer; mas que nos barcos de papel que mandou a Iemanjá com pedidos para o novo ano tinha riscado a palavra dor pra valer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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